Para uma
pessoa estudar, convém ter duas linhas de ação que ajudam muito: uma é
natural porque já nasce com a criança; e outra, adquirida no seio da família,
no âmbito da escola e na convivência com o círculo social.
Em termos
gerais, um ciclo natural e adquirido pode ser observado passo a passo, no
decorrer da existência, variando de uma pessoa para outra. Vai se falar aqui de
forma sucinta em um longo percurso dessa corrida pela sobrevivência o qual
também mostre um caminho aberto para a felicidade humana.
O
adolescente ou adulto que sente a sede do saber encontra espontaneamente muito
gosto no ato de estudar; ele tem satisfação e quanto mais aprende, mais quer
aprender; já é feliz assim. Quando ele chega à idade adulta, a leitura pode
virar um entretenimento. E no caso de um idoso, dizem até que ajuda a manter
sua mente ainda fértil; é uma certeza que, em algum caso, alimenta a imaginação
criativa, a ponto de a pessoa tornar-se escritora.
Quem
gosta de livro também se sente levado naturalmente para o mundo da leitura.
Sempre se acha disposto a enfrentar aquela barreira ou fadiga (mental e
material) de uma pesquisa no livro em papel e, por extensão, no e-book (livro
eletrônico) ou em outra fonte de pesquisa da internet ou do papel. No exemplo
do acadêmico, pega as fontes, vai ao cerne e defende a sua tese.
A vontade
de estudar chega também quando uma pessoa quer se sentir importante apenas
manifestando conhecimento em um recinto social que frequenta. Essa motivação
tem origem no sentimento íntimo de bom orgulho. Nesse caso, encontra-se algum
idoso que faz leitura sobre tema livre em casa ou “enquanto espera o filho no
colégio”. Ao que parece, ele já se acha importante quando está lendo.
Imagina-se que seja um costume prazeroso e de bom proveito em que o leitor
possa desenvolver também a sua consciência crítica.
A
necessidade é um fator natural e adquirido que também ajuda muito. O ser humano
já nasce, precisando de proteção para manter-se e de segurança para sobreviver,
sustentar-se. Logo, precisa ter uma profissão em que trabalhe e ganhe o seu pão
de cada dia; em sentido concreto, vai derramar suor, a fim de ganhar a vida
honestamente. E consegue atender a esse requisito por meio do estudo — embora
exista outra maneira de ser profissional e trabalhador, que não requeira muito
estudo, mas outro esforço hercúleo, tal como acontece no ramo de comércio,
restaurante e de outro serviço, o que a Economia vem chamando (faz anos) de
empreendedorismo. Aliás, em qualquer meio de vida, convém que a coragem ande
junto com a inteligência. Há sempre uma imposição do esforço físico e mental.
Outra
certeza é que o Homem ou toda pessoa, inclusive jurídica, trabalha para ter o
sustento, e não falência. Fazendo assim, vence essa batalha com tranquilidade,
conseguindo emprego, adquirindo bens materiais (como automóvel e casa) e ainda
consegue recurso para pagar novos estudos e pensar em constituir família na
qual ainda encontre meios de assegurar uma linha de sucessão próspera, que
possa levar e zelar o seu nome. Isso quer dizer “sempre estudar para trabalhar,
viver bem e ser feliz”.
Notas:
1) de
formatação pela norma técnica: o texto acima preenche 42 linhas de papel A4 (ofício) com a
margem superior e esquerda de 3cm, inferior e direita de 2cm; com a letra Arial
12; e o espaçamento entre as linhas, de 1,5; a entrada de parágrafo tem 1,25cm.