(Copiado
da nossa postagem
Quem sou
eu – imagem poética.)
1 Blogueiro: convite ao público, mantendo o
Blog
a) Convite
na rede social*
Estou
saindo animado,
do meu
ciclo habitual.
Sou
“índio civilizado
nesta
‘aldeia global’”.
Você é
meu convidado
neste
mundo virtual.
*Aludindo
à globalização, Internet.
b) Bloguista*
agradecido: volte sempre!
Se Você
está pesquisando,
tem
aqui mais um achado.
Se não
é o que está pensando,
peço eu
ser desculpado,
mas
fique me visitando,
que sempre
escrevo — e obrigado!
*Bloguista,
blogueiro ou blogger: aquele que escreve em blogues.
c) Cesto
de expectativas: jogada de marketing
Divulgar
livro é pretexto
para eu
ter aparecido.
Sou um
revisor de texto,
pouco
ainda conhecido.
Espero
fazer meu cesto*
de
blogues — pra ser seguido.
*
“Cesteiro que faz um cesto faz um cento” [de cestos].
d) Manter
o blog
Um blogue é,
por dizer,
projeto
de bom conceito —
que,
como outro, pode ter
quase
este mesmo preceito:
"difícil
não é fazer:
é
manter o que está feito".
2 Poética: "ourives" da mente
ocupada
5) Poético
Um
poeta, eu quero ser;
uma
estrofe, sempre esboço.
Com
a poesia, eu adoço
um
fel que deva beber.
6) Poeta-ourives*
Os
meus versos são montados
“com
jeito e burilamento”;
são
eufônicos e ordenados.
Faço
tanto acabamento
que
parecem ser criados
com
improviso e talento.
*Parodiando Olavo
Bilac, “imito um ourives”.
7) Amante da Poesia
Deus
não quis que se gerasse
em
mim um gênio inspirado
pra
me tornar afamado
enquanto
um mote, eu glosasse.
Disse
que eu me contentasse
com
esta doce ilusão:
ter
mania, ter paixão
pela
beleza poética
e
recorresse à Estética
pra*
alegrar meu coração.
*pra — contração
que atende à Métrica.
8) Cabeça oscilante
Eu
sou assim conhecido:
"maluco,
fala sozinho".
É
verso que sai prontinho
ou
quer sair espremido;
uma
vez é concluído,
outra
vez é parcial;
guardo
no "cofre mental",
como
também se esvai
o
verso que chega, e sai
do
meu baixo e alto astral.
9) Mente ocupada
Às
vezes, fico pensando
se
ainda sou normal
ou
virei débil mental
que
vive poetizando.
A
mente, fico ocupando
com
frase metrificada,
poesia
decorada,
e
falo, empregando rima;
durmo
ou me acordo em cima
de
um poema inacabado.
10) Prato de poesia
Uma
vez quis parar de escrever.
Desisti:
não larguei o prato ainda.
Essa
fome com sede não se finda.
Fazer
verso é uma forma de prazer;
cada
estrofe que faço deve ser
tão
bem-feita como é balanceada;
perco
sono durante a madrugada,
para
encher meu balcão de poesia;
a
cadeira é uma rede macia,
a
balança é a mente equilibrada.
Fonte de Ilustração
Disponível
em:
https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+prato+de+poesia.
Acesso
em: 27-06-15.
Ver também na Internet (em Nova Guia):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Blog
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