Poema Campanha da Fraternidade 2015

Tema da Campanha da Fraternidade de 2015 — Fraternidade: Igreja e Sociedade — Eu vim para servir.

Texto alusivo e remissivo

Nota quanto às remissões: "Ver" é Ver Nova Guia na Internet.

ÍNDICE
1 Primeiras noções: tema, vontade, missão
2 O que é espírito de Fraternidade
3 Duas narrativas bíblicas e uma recente
4 Sugestões decorrentes: doação e conversão
5 Postura de simplicidade do Autor

Nota: Sumário tem página, Índice não tem.

1 Primeiras noções: tema, vontade, missão

a) Tema com intenção de um lema

A Igreja Católica faz

mais uma Campanha humana.

Tanto é irmã como irmana.

Dando as mãos, ela se apraz.

Em cartilha e em cartaz,

fala em pão a repartir.

Faz isso, querendo unir

Igreja e Sociedade.

No tom da Fraternidade,

diz: "Eu vim para servir”.
Ver: Campanha da Fraternidade 2015. 

b) Seja feita essa vontade!

É uma vontade de Cristo

que o Papa¹ está repetindo.

Com certeza, está seguindo

tal como quer ou previsto.

Vem com sentimento misto

a mensagem cristalina.

Sob proteção divina,

ajuda a qualquer pessoa

e muita gente coroa

essa causa "jesuína"².

¹Sua Santidade, o Papa Francisco.
²Ver: pregação eu vim para servir e não para ser servido.

c) Feição social da Campanha

É da Igreja Católica

esta¹ missão social.

(O clero² sacerdotal

não sai da linha apostólica.)

Com a sua alma bucólica,

vai ao campo e à cidade;

aonde houver orfandade,

leva água, peixe e pão.

Lembra a Santa Comunhão³

ou Ceia da Cristandade.

¹O Leitor pode falar "esta", que se refere à posição na Igreja; ou "essa", posição no texto".
²Grupo de sacerdotes.

³Ver: imagem de santa comunhão.

2 O que é espírito de Fraternidade

a) Espírito fraterno e renovado

Nem só de pão, vive o Homem¹:

sente sede espiritual.

Seja a água fraternal

um líquido que todos tomem.

Seja o pão que todos comem

alimento abençoado.

E como o "ázimo sagrado"²,

também se dê ou se parta.

Onde houver a mesa farta,

haja espírito renovado³.

¹Ver: http://www.bibliaon.com/nem_so_de_pao_vive_o_homem/.
²Alusão à hóstia sagrada, feita de pão ázimo (sem fermento).

³Como diria São Francisco de Assis (da Itália).

b) Vaivém, sendo fraterno

"Ser fraterno" está dizendo:

leva ou traz um donativo;

logo, é ser caritativo.

As escolas já estão sendo*.

É também sair, fazendo

um gesto de benfeitor

que prega paz e amor —

esse "amor é fraternal".

E um padre diz, afinal:

“Ide na paz do Senhor”.
*Algum colégio solicita donativo para doar.

c) Livres, iguais e fraternos

O que é fraternidade?

Fraterno é como irmão

sem sangue na relação.

Como tal, quer igualdade,

anseia por liberdade.

E com esse imaginário, 

chega a ser missionário.

Esse irmão e a Igreja

são contra tudo que seja

violento e carcerário.

3 Duas narrativas bíblicas e uma recente

Uma parábola e dois episódios

a) Parábola da viúva pobre
Tinha só duas moedas na hora da missa.
Eis a "viúva bondosa",
que é digna de ser lembrada:
muito pobre, mas dotada
de uma alma caridosa.
Gente rica, poderosa,
dava o que estava sobrando.
Ela foi se levantando
e a urna** do dízimo vinha;
ela deu tudo que tinha.
Jesus ficou comentando...
**No episódio, era o Gazofilácio: urna de madeira, onde se coloca oferta na hora da missa.
Ver: http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola_da_Vi%C3%BAva_Pobre.

b) Maior gesto de humildade

Lava-pés: que simboliza conversão.

“Quem beijar o nosso pé”

quer mostrar muita humildade,

como a Sua Santidade

beija pé na Santa Sé.

“O Mestre de Nazaré”

lavou os pés dos Discípulos.

Quem descer dos seus veículos

pra lavar os pés de alguém

diga: “Eu vim servir também;

vou ilustrar meus currículos”.

Ver: leiaabiblia.blog.br/por-que-jesus-lavou-os-pes-dos-apostolos/. Ver também: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-04/papa-francisco-celebra-cerimonia-de-lava-pes.

c) Lembrança solidária

Palavras de confraternização do Natal.

Era véspera de Natal.
Grande Família estava
na Casa que preparava
uma ceia triunfal.
No momento principal
— que era louvar e cear —,
todos foram festejar
e a Oradora* pedia:
"Que Deus leve outra fatia a
outra mesa, onde faltar".

*Referência à missionária Raquel dos Santos, em Pacajus (CE), no dia 24/dez./2014.

4 Sugestões decorrentes: doação e conversão

a) Uso da parábola da Viúva
Um padre¹ escolhe e assenta

sobre a mesa² clerical

a viuvez³ fraternal

que a Bíblia documenta.

Lê, interpreta e comenta

o que o fato repercute.

É bom que o fiel escute e

nesta graça, permaneça:

dê, receba, agradeça;

e dessa troca, desfrute.

¹Um sacerdote, a cuja missa celebrada por ele, o Autor assistiu, mas não sabe seu nome, que poderia constar aqui.
²Ou em cima do púlpito: estrado da altura de uma pessoa, onde ela coloca papel e microfone para falar.

³Ver: imagem de parábola da viúva pobre.

b) Rezar, servir e converter-se

Quem tiver a pretensão

de rezar por essa tese,

conte com a Arquidiocese,

que escreveu uma oração.

Pede a Deus a condução

da Igreja servidora.

Ela mesma é condutora

das palavras de Jesus

que convertem, que dão luz

eterna e libertadora.

Ver: "oração da cf 2015" (entre aspas).

c) O que é a Quaresma

Duração e sentido quaresmal

"Quaresma"¹ está indicando:
uma quarentena grassa* —
tempo em que o cristão passa
ou sofrendo, ou perdoando.
Vai se penitenciando,
abstêmio, sem reclamos.
Quarenta dias — contamos,
com os dois primeiros ranzinzas²:
da Quarta-feira de Cinzas

até Domingo de Ramos³.

*Grassar — verbo intransitivo: tornar-se de conhecimento público; difundir-se. Ex.: a má notícia grassa rapidamente. (HOUAISS, acepção 3).

¹Ver: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/quaresma/15.htm.

²Quarta e quinta-feira de Cinzas.

³Em 2015, vai do dia 18 de fev. até 27 mar. Ver: http://www.dm.com.br/politica/2015/03/apresentacao-da-campanha-da-fraternidade-de-2015.html.

d) A cor da Quaresma e a Páscoa

O roxo é a cor usada

em sinal de conversão,
luto e peregrinação,
durante essa temporada.
A pessoa é preparada
para o mistério pascoal.
Cada laço fraternal
chega ao ponto culminante.
E o católico praticante
sepulta o ódio mortal.

e) Festa da Páscoa, 
Dia da Ressurreição (a ser pesquisada)
A maior festa da Igreja
— maior comemoração —
é a da Ressurreição
de Jesus Cristo, ou seja,
dia em que o cristão veja
que Cristo saiu da cova;
a misteriosa prova
do Divino Espírito Santo,
que O tirou daquele canto,
deu-Lhe o Céu e vida nova.

Ver: imagens de ressurreição.

5 Postura de simplicidade do Autor
natural, humilde e dadivosa

a) Pertinência do Ser
Tudo aqui faz remissão
à Religiosidade;
vem com naturalidade,
no rasto da Criação.
Falei na Religião
do meu jeito e do Seu gosto.
Não fiquei do lado oposto
nem fui para o Apostolado.
Mas do tema aqui falado,
sou um pedaço composto.

b) À vista de quatro símbolos
Não sou modelo a seguir,
nesse sacro movimento.
Mas participei do Evento,
como quem foi ou quis ir.
Deus me deu — vou dividir
o que recebi — de graça:
um poema que eu faça
é a obra que vou dar,
para mais aproximar
"pão e vinho"¹, mesa e taça.
¹¹Ver: http://letras.mus.br/ministerio-amor-e-adoracao/1866371/.

c) Interesse de aprender mais

A pesquisa não se esgota

na referência indicada.

O Leitor segue a jornada

na busca de outra cota:

mais um valor que ele bota

na sua conta de pastor:

aprende a ser servidor

em vez de ser só servido.

Fica, assim, mais aprendido

como mestre ou seguidor.

Ao Leitor menos versado em poesia: poema alusivo; são décimas (com 10 versos) de 7 sílabas poéticas e rimas ABBAACCDDC.
Ao Público: texto, sendo reformulado quase diariamente pelo Autor, a fim de se tornar mais claro, simples, coerente.

Epígrafe para um soneto de Camões

Alma Minha (soneto de Camões)

Provocação: — "Se eu morrer amanhã..."?

Minha epígrafe em quadrinha:

         Nossas almas
Se morreres primeiro do que eu,

vou, em sonho, aonde estiveres.

E, vivendo com o meu Bem, que morreu,

não vou mais querer saber de mulheres.

(Valdir Loureiro de Sousa)

        O soneto camoniano

"Alma minha gentil, que te partiste

Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá, no Céu, eternamente,
E viva eu cá, na terra, sempre triste.

"Se lá, no assento Etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente,
Que já, nos olhos meus, tão puro viste.

"E se vires que pode merecer-te
Alguma coisa, a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

"Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo dos meus olhos te levou."

(Luís Vaz de Camões)

*Fiz pequenas correções no texto copiado.

Fonte: http://www.citador.pt/poemas/alma-minha-gentil-que-te-partiste-luis-vaz-de-camoes. Acesso em 27-02-2015.

Ressalva

Agora eu "inverti a ordem" de criação: ao invés de copiar uma epígrafe e criar um soneto, copiei um soneto e elaborei uma epígrafe.

Respeitando o sentimento do imortal — e salvo engano, "Poeta das Antíteses" —, divulguei a postagem.

A propósito de antítese, caso a epígrafe não seja aceitável em harmonia com o poema, poderia ser aproveitada como confronto.

De qualquer maneira, reconheço humildemente a minha condição como "espectro de poeta".

Ode ao 6 de Fevereiro – Dia deste Blog

Ver ARQUIVO DO BLOG à direita e Clicar em:
Mania de Blog – Alegria de bloguista (Fevereiro 2015).
Ou ver este Blog em Nova Guia:
Alegria de bloguista. Cantos de um bloguista.

Correção e revisão de texto

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Revisão de texto além da correção

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CORREÇÃO, REVISÃO E COPIDESQUE

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Frases da arte de Escrever

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Portfólio do revisor de texto valdir loureiro

Portfólio é a lista das obras com autores e editoras ou universidades, revisadas por nós, acrescentando objetivos alcançados na atividade. 

REVISÃO, PARTICIPAÇÃO E ESCRITO

LIVROS REVISADOS 

(DO ÚLTIMO PARA O PRIMEIRO): 

Eunucos: assexualidade e análise sobre o terceiro gênero. CORDEIRO, Eurivan; DARLEY, Marvysom. Fortaleza: Prêmius, 2018. 192 páginas. 

      A) Autoria do Promotor de Justiça Edilson Santana

1) Dicionário de Ministério Público. Florianópolis: Editora Conceito Editorial, 2009. 876 páginas. Co-autor Edilson Santana Filho.

2) Instituição do Ministério Público. Para concursos. 2. ed. revisada, ampliada e atualizada. Leme (SP): Editora J.H. Mizuno, 2008. 359 páginas.

3) Crime e castigo*: como cortar as raízes da criminalidade e reduzir a violência. São Paulo (SP): DPL Editora/Golden Books, 2008. 192 páginas.

*Observação: trata-se de um tema inerente ao Ministério Público e Penalogia Alternativa, embora o título da obra não contenha a locução "Ministério Público" devido a uma preferência da Editora.

4) Filosofar é preciso. São Paulo (SP): Editora Golden Books, 2007. 168 págs.

5) Nascido para vencer: uma forma de tornar bem-sucedida a sua história pessoal. Editora DPL, São Paulo (SP), 2002. 107 páginas.

      B) Autoria da Professora Hilma Freire

6) Lúpus sem martírio: aprendizado, espiritualidade e amor à vida. Hilma Freire. Fortaleza/CE: Editora Din.ce edições Técnicas, 2009. 343p.

7) Educação política. Hilma Freire.

POEMAS

Poemas de Eudes. Autor: Francisco Eudes V. da Silva. Obras inéditas. Cascavel (PR). 2017. 

      C) Obras da autoria de outros escritores com participação especial deste revisor

Nos últimos 10 anos (2004-14), participou de livros publicados — não é coautor — com um promotor de Justiça e um advogado (em nível estadual e nacional), uma artista plástica, um médico e duas professoras.

Junto aos referidos Escritores e suas obras, atuou como Revisor de texto e teve as seguintes “participações” de linha culta, gramatical, metodológica e poética: 

1) Anotações da obra: métodos e mensagem da obra Faça acontecer: transformando sonho em realidade. Autor: Washington de Paula. Fortaleza, 2010.

2) Colaborador gramatical e metodológico da obra Dicionário de Ministério Público. Autores: Edilson Santana e Edilson Santana Filho, Florianópolis: (Editora) Conceito Editorial, 2009.

3) Colaborador em método e redação da obra Instituição do Ministério Público. Autor: Edilson Santana, Leme (SP): Editora Mizuno, 2008.

4) Comentário da obra Filosofar é preciso. Autor: Edilson Santana, São Paulo: DPL Editora, 2007.

5) Poesia da obra Medicamentos controlados: manual de notificação e receitas, de Jorge Prestes. Fortaleza: Editora Premius, 2005.

6) Prefácio e revisão da obra Esotérica: poesias e contos. Autora: Lasthenia Brígido Memória, Fortaleza: (Editora) Gráfica Nacional, 2005.

7) Mote glosado “de datas religiosas/ para o sentido da Vida” — subtítulo da obra Despertar. Autora: Zélia de Souza, Fortaleza: (Editora) Edições DIN, 2004.

EM 2018:

8) Prefácio da obra Eunucos: assexualidade e análise sobre o terceiro gênero. CORDEIRO, Eurivan; DARLEY, Marvysom. Fortaleza: Prêmius, 2018. 192 páginas.

Além de outras.

TRABALHOS ACADÊMICOS REVISADOS

(DO ÚLTIMO PARA O PRIMEIRO):

1) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Aprendizagem da Matemática. Aluno: Alan Bruno Barbosa — Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, 2013.

2) Monografia Educação de Jovens e Adultos (EJA): sua real função. Aluna: Elana Mesquita Cavalcante. Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral (CE), 2008.

3) Monografia Gestão escolar nas escolas públicas. Aluna: Verônica Nonato Dias. Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Fortaleza, 2006.

4) Monografia de pós-graduação. Ensino religioso na escola particular: para que serve, quem leciona". Aluno:  Valter Loreiro de Souza. Universidade Estadual Vale do Acaraú – Uva. Fortaleza/CE, 2005.

OUTROS TEXTOS CORRIGIDOS

Apostilha de Direito, Legislação e Informática para concurso.

Regimento Escolar e Projeto Político-Pedagógico (PPP).

Relatório Técnico de estágio em Raios-X e Enfermagem.

Livro(s) de autoajuda, de memórias, determinismo e autobiográfico.

Discurso de nível superior e Artigo literário de jornal.

OBRAS ESCRITAS e não publicadas

Em verso:

a) Poderes da Paixão e do Destino: da vida comum ao poema afetivo (livro autobiográfico).

b) Sentimentos de prisão e liberdade: naturais, familiares e sociopolíticos (brochura).

c) Espinhos e flores da meretriz: do pecado original à Lei do Concubinato (brochura).

d) Jesus Cristo e os maridos: irmãos e sacrificados pela Humanidade e a família (folheto).

e) Memórias de uma carreira: ideal, conquista e frustração (folheto).

f) Motivos para leitura: paixão pela arte de ler e conquista de objetivos (brochura).

Em prosa e verso:

Como fazer conclusão dissertativa: regras metódicas, temáticas e estruturais (um livro técnico).

Atualmente faz correção, revisão e copidesque ou copidescagem de texto em poema e prosa; escreve neste Blog acerca dos temas indicados no seu cabeçalho.

Sofrimento adiado pela paixão

Vivendo momento de paixão

Canto 1

Resolvi adiar meu sofrimento

de pensar que, um dia, vou-me embora

não vou ficar longe de quem me adora,

sem a ter junto a mim outro momento;

nem cair depois, no esquecimento,

sem que seja novamente lembrado.

Pra viver bem à sombra do passado

de paixão que vivemos no presente,

vou tentar conservar dele a semente

e guardá-la no peito com cuidado.

Canto 2

Seu retrato, guardado, permanece,

com valor de uma joia preciosa;

seu rosto desenhado é uma rosa

que se abre, quando o dia amanhece;

e que dorme, quando a noite escurece,

como fazia a Índia Iracema.

Seu nome nele escrito é um poema

que eu vou transformar numa canção.

Seu cabelo longo faz um cordão

que eu vou transformar num diadema.

Canto 3

Perto dela, não há tempo ruim;

nem há mal que acabe meu sossego;

nem carinho melhor que seu apego;

nem beijo que comece pra ter fim.

Não existe quem a afaste de mim;

nem noite que mate a nossa vontade;

não há tempo que aumente a nossa idade;

nem ruga que envelheça o nosso rosto;

nem tristeza que resulte em desgosto;
nem desprezo, nem mágoa, nem saudade.

Ao leitor menos versado:
São estrofes de 10 versos (décimas) com versos de 10 sílabas poéticas.

Livro e amor – felicidade ou não

Como ilustração, ver na Internet:
imagens de livro e amor.

A quem se destina este Blog

Grupos de leitores almejados
Grupo 1: por objetivo do interessado

Público Específico:
a) toda pessoa que precisa de correção ortográfica, de revisão textual e copidesque ou copidescagem de texto.

b) estudante que vai fazer monografia, dissertação, tese e mais algum relatório acadêmico, trabalho de conclusão de curso (tcc) e outro.

Público Geral: pessoas ligadas ao mundo da escrita, leitura, revisão e ambiente escolar.

Grupo 2: pelo tema que o autor apresenta

Gente que não gosta de ler, mas quer motivo para gostar.

Quem procura uma frase ou pensamento aforístico: um pouco de sabedoria humana.

Alguém interessado nos temas cotidianos da família, sociedade e política.

Grupo 3: gosto poético e literário

Amante da poesia.

Amigo do livro.

Iniciante na arte de escrever.

Grupo 4: variado

Leitor com senso crítico ou dialético. 

Alguém que admira o estilo soneteano (à moda soneto): metódico, sequenciado, enchavetado e conclusivo.
Apologista da Literatura de Cordel.

Mania de blog

Ver também nossa postagem no Google: 
Alegria de bloguista.

SUSPENSE E TRANQUILIDADE (15 estrofes)

Manter o blog. Um blogue — assim como alguns projetos e realizações —, exige conhecimento e capacidade para ser criado e requer mais ainda para se manter.

1 Preliminar

        a) Leitor maomético¹ ²

Afinal, para quem é

que eu estou sempre escrevendo?

Quem será que vai dar fé

das coisas que estou dizendo?

Sou montanha. E um maomé

é o leitor que não estou vendo. 

¹Relativo a Maomé, criador do Islamismo (religião).
²Ver na Internet como ilustração: "Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé". 

        b) Continuidade

É muito gratificante

ler, escrever, publicar.

Meu blogue segue adiante,

não tem mais como parar, 
informando ao navegante

o que ele possa guardar.

        c) Revisão, bola da vez

Acerto o passo e enfeito

verso e prosa neste Blogue.

Onde quer que eu chegue ou jogue,

devolvo a bola que ajeito.

Ao time culto, respeito;

sei marcar, sei corrigir.

Para alguém ver ou curtir

um jogo revisional*,

eis meu nome virtual:

blog revisor valdir.

*Revisional: revisório.

2 Perspectivas

        a) Susto

Ao meu blogue, ontem* voltei

como, há dias, não voltava,

a fim de saber se estava

do jeito que o deixei.

Um grande susto, levei;

apareceu diferente:

faltava logo de frente

o título e o cabeçalho;

era um grande ponto falho

no blogue e na minha mente.

Ontem: 19-04-15.

        b) Volta ao normal

Fiquei abrindo e fechando

“Nova busca, Nova guia”

para ver se aparecia

o layout, começando.

E foi-se normalizando

com os anúncios esperados,

linha de "mais resultados"*,

tela por tela, adiante.

Dispensei o meu calmante e

os nervos foram acalmados.
* Mais resultados de blogspot.com >>

        c) Do meu leito à Internet 

A Internet é um jornal;

este blogue é meu caderno.

Da minha rede, eu externo

cada bloco matinal.

Seja um antigo ideal,

ou frase de última hora,

o Jornal cuida, por fora,

do que, por dentro, eu medite.

Uma Rede¹ faz limite

com a outra² que me ancora.
¹ Internet. 
² Rede de dormir. 
        

        d) Yogue-colibri
Há dias em que meu blogue
traz muita felicidade,
alivia ansiedade,
evita que eu me afogue.
Transporto-me como "iogue"
para as ondas virtuais —
linhas aéreas globais,
acolá, ali, aqui.
Pairado, sou colibri,

cheirando meus madrigais¹. 

¹ Pequenas composições poéticas.
Ilustração:

Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+yogue+e+colibri&es.
Aceeso em 27-06-15.

        e) Cortesia e divulgação
Meu Blogue, amigo cortês!
eu não posso abandonar-te,
pois divulgas minha arte¹,
com legenda² e rapidez.
Ordem, beleza e altivez
têm, no Google³, nosso estilo.
Junto contigo, eu perfilo
telas atrás e à frente*
— em numeração crescente —,
deixando-me bem tranquilo. 

¹ revisordetextovaldirloureiro.blogspot.com/.../frases-da-arte-de-revisao.ht...

² 6 de fev de 2015 - Repetição. A revisão deve ser repetida n-vezes: um tanto quanto seja necessário para dar a certeza de que está bem-feita. Antecedente.

Você já visitou esta página várias vezes. Última visita: 14/08/15

³ <   Gooooooooogle  >
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3 Finalização

(Rimas ABBAACCDDC)

         a) Válvula de escape: refúgio

Este Blogue tem sido para mim

uma válvula de escape e de leveza.

Quando sinto ameaça de fraqueza,

venho ao mesmo como vou ao fortim.

Ele apaga um incêndio ou estopim

que me inflama no pecado da ira:

vejo as pedras da cor de uma safira;

não me vingo contra os instintos maus.

Antes que eu entre em colapso ou no caos,

desabafo a tristeza que me fira. 
(Decassílabos ou 10 sílabas poéticas).

       b) "Pavio longo"*

"Sair neste blogue" é como eu dizer

para o Mundo inteiro o que estou pensando.

E por isso, eu tenho de ser muito brando:

falar o que sinto, mas não ofender.

Acendo um pavio para absorver

partícula de gás internacional.

Estou em defesa de um pessoal

que, assim como eu, também se martiriza

com quem anda muito, não olha onde pisa

e já sai, pisando um cordão cordial. 

* Na quebra de cordialidade. "Pavio longo" — locução oposta ao "pavio curto". "Ter pavio curto" — de uso informal: ser explosivo, irritar-se com facilidade.
(Hendecassílabos ou 11 sílabas poéticas).

        Adendo operacional

O meu blogue anda, quase em disparada,

seguindo a sua sistematização.

Só basta eu fazer cada divulgação,

e aguardar que seja ao mesmo incorporada.

Faço esse trabalho, até de madrugada,

para que eu mantenha o layout na tela.

Postagem apagada, depois se cancela;

postagem incluída, mais tarde, aparece;

manuseio o mouse, cursor sobe e desce.

Ganhei mais alcance com nova chancela.
(Hendecassílabos ou 11 sílabas poéticas.)

Recomeço

        Volta do bloguista

Amigo Blogue, voltei

depois de uma tempestade.

Lembrei-me de ti, lembrei

a nossa globalidade;

o tempo em que me ausentei
parece uma eternidade.

(Não és ser humano — eu sei),
mas tens a minha amizade.

Contigo já carreguei
uns fardos da Humanidade.
E muito pesada, achei
a falta de irmandade.

      "Blogger: sites que eu sigo"*

Meu Blogue, querido amigo,

tu, que voas pelo Mundo,

não sabes que eu me confundo:

qual é o site que eu sigo?

Quem se parece comigo

de verdade ou de mentira?

“Quem precisa é quem se estira”,

e eu preciso me estirar

para ver e acompanhar

quem eu quero ou me admira.

* Alusão a um espaço da Internet.

      Volta do Bloguista

Voltei, meu Blogue, a escrever.
Desculpe ter-me ausentado;
foi porque fui "empurrado
pelas ondas do Viver".
Na ausência, pude saber
qual é a "mínima virtude":
é ser um filho que ajude
à mãe viúva e doente
a dormir bem, novamente,
e a melhorar da saúde.

      Fio jornalesco
Este blogue onde eu escrevo
é para mim um jornal.
Não tem editorial,
mas leva tema em relevo.
Não divulgo o que não devo;
sou fonte, autor e censura.
Cultivo literatura,
faço revisão de texto
e ainda acho pretexto
para estimular leitura.