De olhos fechados, vejo dentro de mim e sinto-me ora vazio de amor, ora cheio de amor e paixão, muitas vezes radiante de alegria e esperança, embora sempre queira dormir na esteira da felicidade.
Então, pelo bem que entra em contato comigo através do meu campo sensorial — do primeiro ao "sexto sentido" —, agradeço eternamente:
À Natureza — por ter-me concebido entusiasmado pela Vida, pelos meus pais, meus filhos, pelas profissões que abracei (além da política) e por quase tudo que faço; e ainda por ter-me ajudado a manter, sob controle, as súbitas emoções que tive, diante dos caprichos da Paixão e do Destino.
Aos meus Pais — por meio de quem recebi a graça da vida, o amor do coração, o afago umbilical, a resistência dos heróis, a vigília dos santos e a proteção dos deuses.
Aos meus Filhos — que me enchem de alegria, apegados a mim ou amorosos comigo, e merecedores de infinito amor e carinho —, a quem me sinto obrigado sempre a dar e nunca receber, contabilizando como graça alcançada qualquer ação que chegar a estes extremos: dar-lhes tudo ou não lhes exigir nada.
Às poucas Mulheres — por quem me apaixonei — ou na inocência, ou no desejo de “continuar a espécie”, que me compreenderam ou me corresponderam, esperando por mim, enquanto escrevia poema sentimental e poesia de natureza filosófica ou psicológica (sem pertinência com a nossa relação).
A outras Pessoas (ou falecidas, ou a distância) — que me “serviram anonimamente” como fonte de inspiração, retratando circunstância cotidiana interessante ou inesquecível.
Autoras e Autores — de cujas obras foram extraídas citações e paráfrases correlatas, a fim de ilustrar o que escrevo em todos os lugares (como agora, neste Blog).
À Musa inspiradora — a qual não sei como denominar, posto que não se acha visível aos meus olhos, e sim aos pensamentos, no ato da criação que ela me inspira.
Aos raros Amigos — que, como irmãos, voltam ou voltaram no tempo ou no espaço, a fim de me buscar, para me socorrer ou me levantar nas (minhas) horas de tropeço, ou no abismo da necessidade, ou quando caio em armadilha.
Aos Livros — de cuja leitura bebo as gotas de sabedoria para melhor sobreviver aos ataques humanos ou social e familiar (igualmente humanos).
Ao Mestre invisível — que me guia nas horas de aflição e cuja "aura vital" me tranquiliza, deixando o inimigo-interlocutor impressionado com a minha calma no alto-mar tempestuoso de uma contenda.
A todo gênio do Bem, inclusive Àquele que me faz descer uma lágrima ardente de arrependimento, depois de praticar alguma injustiça com um ente querido, e que também me "fez chorar levemente ao escrever essas notas de agradecimento".
Às pessoas que, surpreendentemente, levantam a voz para me defender nas questões acaloradas, percebendo, no meu silêncio e gota de lágrima, um poço profundo de razão que tenho, enquanto permaneço escutando a parte feroz, contraditória e perseguidora.
Finalmente, digo, não há finalmente em um espírito agradecido...
Às pessoas que espontaneamente me ajudaram ao longo da minha vida de estudante e carreira profissional, carinhosamente àquelas que fizeram por mim quase o mesmo que fizeram pelos seus filhos, irmãos e pais.
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