a) Quanto ao conteúdo
Existe diferença entre "opinião pública" (a imagem não é influenciada pelo sujeito em evidência) e "opinião publicada" (que recebe monitoria do sujeito divulgado).
Não divisei bem esse critério para atribuir o título a esta página; mas intuitivamente poderia ser melhor "face publicada do Autor".
Não vou falar sobre a opinião pública, mas falo a respeito de certos indicadores da "minha pessoa" que aparecem ou deixo transparecer ao longo das postagens que divulgo, permeando a minha opinião publicada.
Tenho (como ser humano) uma face oculta, particular; e a outra, aberta ao público; dessa última, uma faceta está neste Blog: é essa que vou comentar.
b) Quanto à forma: "estilo valdiriano"
Buscarei, "meticulosamente vaidoso", adotar o meu estilo —, que tende a ser soneteano: simples, claro, completo (com introdução–desenvolvimento–conclusão), encadeado (sequenciado), coerente, sobretudo conclusivo, e se for possível, "enchavetado".
Sempre que puder, ainda tornarei a leitura leve, agradável. Costumo ser crítico de bom humor, adotar hipérbole, metáfora e sentidos figurados que a poesia permita.
A numeração dos itens em um Índice (não é sumário) facilita localização e acompanhamento (não são capítulos). Dou título para cada assunto, a fim de o leitor saber logo do que se trata: se não gostar, não perde tempo, não lê.
Não estou fazendo propaganda; é a apenas mais uma publicidade, pois esta página corre para o Blog assim como "a água corre para o Mar". Aliás, houve um dia em que, ao pronunciar "face pública do autor", quase eu dizia "facebook do autor".
Vou arriscar um palpite descontraído: o leitor (sem distinção de cor, sexo, raça e tudo mais quanto seja humano) que vai melhor me entender, será aquele que tem maior capacidade interpretativa; quem ficar na dúvida entra em "contato com autor" em outra ocasião; "o leitor a quem mais eu agradar é o mais parecido comigo".
Mas qualquer um desses é meu "companheiro" de jornada, amigo da Leitura, do Livro, e assim, por diante.
Tendo em vista o espaço virtual que este Blog está ocupando, independente da data em que o criei; considerando a expansão já alcançada por determinadas postagens; diante da suposta boa impressão que os temas estejam causando ao Mundo; e mais ainda, em face do anseio de evoluir nessa trajetória, achei por bem escrever algumas palavras de agradecimento e explicação relativas à existência do meu "lugar ao Sol", para não dizer "na Internet".
2 Agradecimento pela projeção
Atualmente (25-08-2018), este Blog está consolidado na Internet. Então sou, como fui, imensamente agradecido ao Público leitor que me "assiste ao vivo e a cores" (o certo é "em cores").
É desse privilégio que sobrevive a minha esperança de me tornar um Bloguista conhecido, já que a fama pertence ao gênio (e não a mim). Por ora, sinto-me bem contemplado (conforme justifiquei).
Agradeço ainda às pessoas que me deram sugestões de toda ordem (direta ou indireta), ligadas ao ramo da poesia, cultura, literatura, jornalismo, filosofia e marketing, bem como aos leigos em determinado.
Ocorreu um problema. Devido à minha incapacidade inicial de trabalhar com este Blog (sou quase analfabeto digital), o mesmo já passou por muitas alterações na estrutura e no conteúdo.
Recebeu vários nomes. Finalmente faz dias que se mantém com esta denominação atual: BLOG REVISOR VALDIR. Cabe ressaltar que a sugestão decisiva foi do meu filho Daniel.
Um filho (ou uma filha) podem contribuir muito para a concepção de uma obra: no título, finalidade, estética, além de algum "palpite" nas ideias. Isso pode chegar de três maneiras: pela simples intuição; pela objetividade de "quem não entende nada do assunto" (pois estranhamente isso ocorre também com um adulto que sugere); seja finalmente, como no meu caso, em que os filhos "puxaram ao pai" — na leitura, e mais do que isso, eu "puxo por eles".
As postagens também foram bastante alteradas em título, assunto e redação. Cheguei a ponto de recear que o Blog não se consolidasse; realmente precisou de mais tempo do que parece. Foi necessário persistência (até chegar ao estágio atual).
4 Escolha temática
Os temas causam muita incerteza para serem escolhidos. Não tenho como saber o tamanho da sua aceitação pelo Público leitor.
Adoto alguns critérios. O primeiro vem da minha subjetividade (penso que algum leitor vai imitar ou gostar): são temas literários-românticos. O segundo é do interesse dele (seu): imagino algum desejo ou necessidade sua (trabalho universitário, não gostar de ler): são os temas da escrita, leitura e correção de texto. O terceiro é "ocasional", pela passagem de evento escolar, social, político, religioso e outros (Festa-formatura do ABC, Natal, Carnaval, etc.): são textos com cheiro de crônica, são homenagens e outros.
Não sou pensador; sou pensativo. Aproveito e lanço muitas frases e estrofes com mensagem ou pensamento e que acho bonitas ou benfeitas, falando sobre assuntos aleatórios.
5 Forma poética
Não sou poeta: sou vulto ou espectro de poesia. Mas, ainda assim, até hoje (07-03-2015), meus textos foram publicados quase todos em verso — com exceção de acessórios: "o que é este Blog, a quem se destina, Síntese biográfica do Autor" e outros.
Pesquisa de mercado ou de opinião pública é para "quem pode" lidar com Marketing; eu não posso.
De qualquer maneira, adoto um conceito que acho fundamental dessa linha: "ser e parecer". Duas frases não me agradam: "Fulano é, mas não parece; Beltrano parece, mas não é".
Logo, uma parte dos assuntos é escolhida segundo meu gosto e a outra é pela suposta preferência dos leitores. Por ora, não tenho outra saída. E prefiro a forma poética (poema), em vez do texto em prosa.
Em quase tudo, "eu sigo um mestre". Dou exemplos. Admiro o poeta Castro Alves; queria imitar o estilo de Gregório de Matos e Padre Antônio Tomás; oriento-me pelo metodologista Joaquim Severino, tenho vontade de ser como um esteticista gramático (Machado de Assis), acho bonito o cronista porque só fala a verdade (Graciliano Ramos). É uma lista bem maior e tudo quanto faço não passa de uma tentativa apurada para inovar.
8 Acabamento perfeccionista
Tenho a mania de ficar ajeitando o texto, arrumando, polindo, corrigindo, lapidando, burilando —, em uma "busca tão interminável quanto a perfeição!".
O texto é um colchão de retalhos que precisa estar sempre sendo arrumado.
9 O título: para mim e para os outros
"A princípio" (ou primeiramente), um título ajuda ou não a tornar uma obra mais aceita?
Um nome, assim como um título, tem muita importância para mim: deve soar bem ao ouvido, ser fácil de pronunciar; e ter outras peculiaridades que não cabem aqui.
Toda pessoa gosta de ser chamada pelo nome, ainda que tenha um apelido como forma carinhosa de tratamento. Em algum caso, não é aceito nem a palavra "Amor" no lugar do prenome, no diálogo; quem sabe: será por que "um nome" pode ter muitos "amores" ou por que a palavra "amor" tornou-se vulgar ou banal?
Já este Blog pode ser cognominado "blog poético, literário", "recanto valdiriano", "canteiro de loureiro" e "paragem alencarina". Todos me envaidecem.
Se o Leitor quiser atribuir mais algum, pode também. A propósito, "ouvi um disco" do saudoso Chico Anísio — faz muitos anos! —, em que ele dizia: "...o filme "Romeu e Julieta" foi exibido em Caruaru[PE] com o título 'Esse [...] e essa [...]' e fez o maior sucesso".
Logo, "em princípio" (via de regra), um título ajuda a fazer o nome da obra, mas há quem não se preocupe com o mesmo.
Conforta-me saber que a organização deste Blog está de acordo com o seu objetivo, isto é, meu interesse.
"Ele" (o certo é "o mesmo") foi concebido pelo desejo de publicar meus textos, que classifico em quatro categorias e constam na Descrição do Blog:
É um projeto de revisão textual. Pretendo escrever muito sobre essa tríade corretiva ou revisória.
Criei o "Blog Correção, revisão de texto e copidesque". Esse nome tem sintonia com o objeto de arte da revisão textual que (sendo modesto ou não), garanto que sei fazer.
Está feito o prenúncio desse "retrato a ser ampliado", que deverá ter a "cara do seu dono" ou amador (a minha).
BLOG REVISOR VALDIR: tornou-se principal, remissivo, porque criei outros, Novos, de cuja finalidade falo na postagem "Apresentação circunstanciada deste blog". Mas este aqui não é apenas "corretivo" ou revisório de texto.
Atualmente (25-08-2018), o mesmo está sendo "literário", bem como incentivador da leitura e promovente da escrita; e remete o Leitor para os blogs filiais, incluindo o específico da correção, revisão e copidesque ou copidescagem de texto.
Em 08-01-2017, criei o BLOG ESCRITOR VALDIR, onde vou concentrar os meus textos poéticos, literários e revisórios de texto.
Este aqui fica matriz e mantém postagens relacionadas ao trabalho "revisório" e poemas com remissões indicadas.
13 Desmembramento futuro
Uma tendência é que eu faça mais Blogs: em todos, haverá quase os mesmos cabeçalhos, mudando apenas os objetos de estudo: um sobre leitura, incluindo sua motivação, incentivo ou estímulo, importância e objetivos; e quase essa mesma perspectiva, de novo, para o da escrita.
Chegaria, portanto, a um conjunto sistemático de Blogs: poesia, literatura, leitura, escrita e revisão textual.
14 Finalidade da escrita como arte
É de bom alvitre que eu destaque mais uma anotação. Escrevo, tendo como primeira necessidade, agradar a mim mesmo; depois, a outra pessoa.
Não sei se tal pretensão vem a ser egoísta (pensando mais no "eu") ou se recebe outra classificação, como humilde, fechado ou tímido, mas que tem firmeza de opinião ou está seguro de si mesmo.
Com egoísmo ou com mais defeito, considero que o meu escrito seja um pedaço de mim. Como tal, preserva algumas características ou fenótipos do meu ser.
15 Feição do Autor
Resolvi me intitular como sou chamado por muita gente: poeta, escritor e revisor — embora cada nominação seja em sentido geral ou muito limitado. Não vivo da arte de fazer verso nem de escrever e nem de revisar texto. Mas "fui escritor, antes de ser revisor."
Ah! minha feição e meu caráter! O que dirá o Público leitor sobre tais marcas? Quem vai ter simpatia pelo meu jeito de escrever? pelas minhas ideias?
Ninguém sabe. Mas, quase sempre, há leitor que admira quem escreve. Ocorre um encontro dessas mentes em um momento psicológico, no Universo Natural, em um lugar debaixo do Sol ou da Chuva, "até chegar na Internet".
De qualquer modo, é uma certeza que o destinatário-admirador de um texto pode estar muito perto ou muito longe de quem o escreveu.
Mas, como esses fatores estão fora de controle, dependem de coincidência, vou deixá-los por conta do que acabei de falar.
17 Comparação com jornal
Lembro aqui mais um assunto para abordagem; desta vez, pedindo desculpa.
Que me perdoe toda empresa jornalística, inclusive quem aprecia jornal como eu, embora talvez haja outras pessoas que possam pensar também como na comparação que vou fazer.
Um blog é um jornal à disposição do seu "dono", responsável, editor; é uma ferramenta que lhe dá poder de expansão, mesmo que não alcance evidência nem visibilidade imediatas. O acesso ou visita ao mesmo se torna ocasional. Quem lida com a Internet sabe disso.
Logo, a sua publicidade "blogueira" não se dá no ato, mas em potência: um arquivo à disposição do Público leitor quando ele quiser consultar. Internauta pesquisa em determinada hora e certo lugar do Mundo. Cabe salientar que esse mesmo caso aplica-se a outros conteúdos ou fontes de consulta (jornal, livro, revista, etc.) em uma livraria ou seu outro lugar de exposição, ainda que seja uma Bienal (feira de livros).
Mas, de qualquer maneira, o Blog tem sua rapidez imediata conhecida na "rede mundial de computadores"; possivelmente essa é uma razão de existir jornal "On Line". Nesse caso, caberia eu pedir uma desculpa também ao "gerenciador de blog" ou da Internet por estar achando que um blog é um jornal. Nem precisa dizer que ambos têm página, edição, etc.
18 Prudência ou cautela
Bem! Faço uso de blog com muita cautela, visto que o meu direito de expressão é do tamanho do direito de resposta da pessoa a quem eventualmente me refiro — e venha a se achar ofendida, "mesmo que eu a elogie" —, abordando tema sobre o qual falo, interpreto, comento.
Há quase sempre o risco de melindrar alguém, por mais que se tenha cuidado ou sensibilidade.
Vou concluir esta "minha face pública". De certa forma, um blog meu deve ser um retrato (meu) e, como tal, é tirado em certa época da vida. Revelei agora mais um pedaço dessa foto nesta página, parecida com um editorial gigante (guardando-se muita proporção).
Então, parodiando o dizer comum, digo que atualmente "a minha vida é um blog aberto". Mas todo mundo sabe que não é bem assim. E quem tomar como base o que eu escrever para me julgar nas entrelinhas — como talvez faça recrutador humano quando vai selecionar candidato a emprego — pode enganar-se "redondamente", salvo o que eu declarar como autobiográfico, minha ideologia de valores, meu jeito "valdiriano" de ser.
Talvez eu tenha falado o que não importa e deixado de falar o mais importante. Cabe ao leitor tirar essa dúvida. A minha prolixidade está ficando sem limite, mas vou parar por aqui. Mostrei o meu "lado" que foi, ou que pode ser, tornado público: "minha face transparente".
De brincadeira, posso dizer que esta postagem não é de facebook, mas vai fazer o Público "dar de face" com o Autor.
Clicar aqui, ver também > apresentação circunstanciada e remissiva deste blog.
Notas:
Valdir Loureiro de Sousa
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