livro guia de trabalho do revisor de texto valdir

Livro REVISÃO DE TEXTO: correção ortográfica, revisão redacional e metodológica, e copidesque ou copidescagem > Clicar Aqui. É o livro-guia de trabalho do Revisor de Texto Valdir Loureiro: conceitual e metódico, serve para nortear os procedimentos que disponibilizamos na função de revisor textual e de copidesque, podendo virar um atrativo autêntico dessa oferta, um cartão de visita “sui generis" (como poucos) para divulgar essa atuação.

29/01/2018

Parto intelectual, parto da criação poética

Clicar aqui: Parto literário e valor do livro.

"parto da criação": metáfora da criação artística, poética, literária. 

"Parto da criação poética" ou de tudo quanto eu denominar "minha criação artística". 

Natural e prazeroso. O poema é um filho nascido da Poesia, de cujo parto, eu (como pretenso poeta), sinto a dor, ou melhor, o prazer, ou prazer com a dor. 

      1) “Embrião e semente”*  
“O parto da criação” 
é uma expressão que eu uso, 
(abertamente ou recluso), 
pensando em um embrião.  
A busca da Perfeição 
— que dá trabalho e prazer —, 
germina para nascer  
"semente que eu chamo feto": 
é um poema completo 
que eu tenho de conceber. 
*Momento da criação literária e perfeita". 
Autobiográfico. 

      2) Espetáculo transcendente
“O parto da criação”*
é uma expressão já usada
na postagem publicada
sobre essa comparação.  
Alude à motivação
com efeito transcendente;
é um espetáculo atraente
que dá vida a um corpo externo,
que teria um mundo eterno,
para o seu “parturiente”.

*“Na escrita, tal como no parto, dá-se vida a um corpo externo, de duração presumivelmente mais duradoura do que do corpo gerador. Tem-se o mistério pelo qual, mediante o objetivo, o sujeito procura lograr um pouco mais de sobrevida.” (Clique http://tirodeletra.com.br/ensaios/Literaturaporquesecomo.htm. Acesso em 29-01-18). 

 3) Aflição e prazer 
“O parto da criação” 
é uma expressão metafórica 
da inspiração retórica 
para a versificação;  
Tem sempre uma dimensão 
de origem misteriosa. 
No verso, como na prosa 
chamada “prosa poética”, 
tem "maiêutica¹ e exegética² 
de uma aflição prazerosa". 

¹Maiêutica: o momento do "parto" intelectual é chamado Maiêutica Socrática. (Clique http://www.dicionarioinformal.com.br/mai%C3%AAutica/. Acesso em 29-01-18); no caso do poeta que esteja criando, ele mesmo fica sendo "parturiente e seu parteiro". 

²Exegese é a interpretação de um texto bíblico, jurídico ou literário; como todo saber, tem práticas implícitas e intuitivas. Ex tem o sentido de extrair, exteriorizar, expor. (Clique http://www.dicionarioinformal.com.br/exeg%C3%A9tica/. Acesso em 29-01-18). 

      4) Eu, poeta: momento feliz da criação 
      (com a poesia personificada) 
O poema é um filho da Poesia¹ 
da qual nasce originariamente. 
E a dor do seu parto — quem a sente?² 
Eu, poeta, quando lhe vou “dar cria”. 
Mas, em vez de eu sofrer em demasia, 
tenho aí uma fonte de prazer! 
Como todo embrião que vai nascer, 
pode sair perfeito ou com problema. 
A Poesia é a mãe do meu poema³ 
que, por gosto, eu costumo refazer. 

¹ “...a poesia foi para mim uma mulher cruel em cujos braços me abandonei sem remissão...” (Pedro, meu filho. Vinícius de Moraes). 
² Uma faceta do meu processo criativo. 
³ Poema é o texto escrito em verso. Poesia é a manifestação artística que pode estar no poema, no texto em prosa, no obeto, na imagem, etc. 
Obs.: também está na nossa postagem Como e porque eu escrevo. 

Ver também: Parto da poesia recanto das letras. 
Clique https://www.recantodasletras.com.br/poesias-tradicionalistas/4319607

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