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Livro REVISÃO DE TEXTO: correção ortográfica, revisão redacional e metodológica, e copidesque ou copidescagem > Clicar Aqui. É o livro-guia de trabalho do Revisor de Texto Valdir Loureiro: conceitual e metódico, serve para nortear os procedimentos que disponibilizamos na função de revisor textual e de copidesque, podendo virar um atrativo autêntico dessa oferta, um cartão de visita “sui generis" (como poucos) para divulgar essa atuação.

09/03/2015

Epígrafes para poemas diversos

Explicação 

Depois que tive a ideia de fazer uma epígrafe para um soneto de Camões, Alma minha, resolvi criar outras para poemas de autores diversos, antigos e atuais.  

Infelizmente não pude falar o nome dos famosos, pelo receio de estar insinuando que pretenda me nivelar a eles (ou a elas). 

Quando muito, posso dizer que leio sonetistas, como Padre Antônio Tomás, Machado de Assis, Olavo Bilac, Gregório de Matos, Vinícius de Moraes, Bocage, Camões, Francisca Clotilde e Florbela Espanca; e poetas, como Castro Alves e Repentistas da Literatura de Cordel (os mais inspirados e autodidatas, na minha opinião). 

Quanto aos contemporâneos, peço desculpa se o leitor não encontrar aqui alguma estrofe-epígrafe que se adapte ao seu texto ou poema. (Porém antes eu espero que exista uma ideal.)

Para entender melhor o que seja epígrafe, recomendo a seguinte leitura em Nova Guia da Internet: 
http://professoraadrianamatos.blogspot.com.br/2012/10/epigrafe-sugestoes-de-frases-por-temas.html. Acesso em 09-03-2015. 

Cada uma traz um título em negrito que facilita optar ou não pela sua cópia no texto em verso ou prosa com o qual se pressuponha relacionar. 

Em muitas, procuro seguir um encadeamento de ideias cujo bloco de estrofes pode ser aproveitado como trecho maior, a fim de valer também como poemeto (nosso) em determinada ocasião. 

Seguem abaixo as estrofes nascidas do meu imaginário poético.

1 E
pígrafes de doença e sofrimento 
(Adequadas para poema)

        Entender um sofrimento
Precisas compreender
a doença de um parente.
Se não, vais também sofrer
tal como sofre o doente,
sem o poder socorrer
na ausência e nem presente.

        Aceitação da morte
Compreender é aceitar
o que a Eternidade encerra:
sobe a alma para o Ar,
desce o corpo que se enterra;
e o espírito vai se salvar,
pagando pelo que erra. 

Epígrafes de amor e saudade 
(Adequadas para poema) 

         Retrato na parede
Ao te avistar, me envolvi
em uma onda otimista.
E quando me despedi,
queria voltar da pista
porque, sem querer, senti
“amor à primeira vista”.

        No mundo da Lua
De súbito, avistei a Lua,
que, entre as nuvens, passava;
parecia com a tua
silhueta que andava.
Foi na calçada da rua,
onde eu também flutuava.

        Pulsar de saudade
Já faz tempo que eu queria
te ver nessa claridade.
O meu coração batia
com muita celeridade;
e em cada pulso, eu ouvia
um suspiro de saudade. 

        Julgamento
No júri, sou “réu confesso”
que, por amar, foi julgado.
Reabri mais um processo
onde eu mesmo sou culpado.
E ainda me interesso
em ser por ti condenado. 

        Incerteza afetiva
Eu quis saber do Destino
se a mulher que me ama
é uma com quem combino
em tudo, e sempre me chama.
Ele disse: “Beduíno, 
é a que não te difama”. 

Epígrafes de reverência amorosa 

        Cristal intocável
O amor que tu lhe dedicas
tem um grau de reverência,
um toque de paciência
e o valor das joias ricas.
É visível quando ficas
preocupada consigo,
querendo lhe dar abrigo
no alto de um pedestal
como intocável cristal
livre de queda ou perigo.
(Adequada para poema)

        Pérola ou cristal
O amor que tu sentes e que me dedicas 
reúne um teor de fiel reverência, 
"colar de carinho, vital paciência", 
valores de joias bonitas e ricas. 
É muito vivel o drama em que ficas 
de preocupação e cuidado comigo. 
Se fosse por ti, eu teria um abrigo 
tão alto e seguro qual um pedestal
"Se não sou a rola de amor, sou cristal", 
que queres guardar sem ter risco ou perigo. 
(Adequada para romance, devido à extensão)

Curiosidade à parte: a estrofacima é uma décima (10 versos), em hendecassílabos (11 sílabas métricas) e rimas intercaladas (a-b-b-b-a-a-c-c-d-d-c); tem sempre uma pronúncia forte na 2ª 5ª 8ª e 11ª sílaba métrica-poética de cada verso  alguma forçosamente  como está negritado em cada verso; é apropriada para o canto no estilo de Galope à Beira-Mar (cujo refrão é "Nos dez de galope da beira do mar") da Literatura de Cordel.


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